terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Tonico & Tinoco


Dupla caipira formada por dois irmãos originários da região de Botucatu (SP) que trabalhavam no campo e foram inicialmente influenciados por discos da série caipira de Cornélio Pires. Quando os irmãos estavam na adolescência (a diferença de idade era de apenas um ano), compraram uma viola e passaram a cantar em dupla em serenatas, festas e bailes da região. Em 1938 o administrador da propriedade onde então trabalhavam os incentivou a ir ao rádio. A experiência foi bem-sucedida e a dupla passou a se apresentar aos domingos na Rádio Clube de São Manuel. Foram para São Paulo em 1943, onde participaram de programas radiofônicos de calouros, sem sucesso. Só mais tarde, por meio de um concurso promovido por Capitão Furtado na Rádio Difusora, ganharam o primeiro lugar, com a música "Adeus, Campina da Serra" (R. Torres/ C. Pires), e adotaram, por sugestão de Furtado, o nome artístico Tonico e Tinoco. O primeiro disco veio em 1944, com o cateretê "Em Vez de Agradecer" (Furtado/ J. Martins/ Aimoré). Os primeiros sucessos vieram pouco depois, com "Percorrendo o Meu Brasil" (com João Merlini), "Cana Verde" e "Canoeiro" (Zé Carreiro). Tonico e Tinoco tornaram-se uma das duplas sertanejas mais populares e tradicionais do Brasil, participando de seis filmes e fazendo shows no interior e em capitais com sucesso. Algumas de suas músicas mais populares são "Chico Mineiro" (com Francisco Ribeiro), "Moreninha Linda", "Chalana" (Mario Zan/ Arlindo Pinto), "Mourão da Porteira" (Raul Torres/ João Pacífico), "Tristeza do Jeca" (Angelino de Oliveira), "Boiada Cuiabana" (Raul Torres), "Canta Moçada" (Tonico/ Nhô Fio) e "Moreninha Linda" (Tonico/ Priminho/ Maninho). A carreira da dupla se encerrou em 1994, com a morte de Tonico (João Salvador Pérez). Tinoco (José Pérez) segue carreira solo ao lado de seu filho Tinoquinho.

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Pequena História da Viola Caipira

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Renato Borghetti


Nasceu em Porto Alegre e na adolescência começou a tocar acordeom e gaita-ponto nos CTGs (Centros de Tradições Gaúchas). Com 20 anos já era um mestre no instrumento, e em 1984 lançou seu primeiro LP, "Renato Borghetti Gaita-ponto", o primeiro disco instrumental brasileiro a receber um Disco de Ouro, por vender mais de 100 mil cópias, o que representou um marco principalmente por sua identificação com o regionalismo gaúcho. Além do mais, a gaita-ponto (um tipo de acordeom) é um instrumento ameaçado de extinção. As composições de Borghetinho (como é conhecido) mesclam os ritmos gaúchos e nordestinos, de tal modo que já se apresentou ao lado de outros sanfoneiros de peso, como Sivuca, Dominguinhos e Luiz Gonzaga. Já fez shows na Alemanha e em 1988 tocou no Free Jazz Festival com o baixista Ron Carter e o violinista Stephane Grapelli.

Discos
Renato Borghetti Gaita-ponto 1987
Renato Borghetti - Borghetti 1991



Vídeos:



quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Como Nascem as Violas

Uma reportagem da TV Senado com o Luther Alexandre Alves e seu pai mostrando como se fabrica uma Viola Caipira.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Pena Branca e Xavantinho














Dupla sertaneja formada pelos irmãos José Ramiro Sobrinho, o Pena Branca (Uberlândia MG 1939) e Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho (Uberlândia 1942). Desde pequenos trabalharam na roça com os pais e mais cinco irmãos. José Ramiro tocava viola. Começaram a cantar em 1962 e, em 1968, mudaram-se para São Paulo SP para tentar a vida artística. Em 1980 inscreveram-se no Festival MPB Shell da TV Globo, com a música Que terreiro é esse?, de Xavantinho, que foi classificada para a final. No mesmo ano, a dupla lançou o seu primeiro LP: Velha morada (Warner), com destaque para Cio da terra (Milton Nascimento e Chico Buarque) e Velha morada (Xavantinho). A dupla participou, em 1981, do programa Som Brasil, na TV Globo, apresentado por Rolando Boldrin, com quem atuou depois em shows pelo Brasil. Em 1982 lançaram o LP Uma dupla brasileira, produzido por Boldrin, com os destaques Memória de carreiro (Juraildes da Cruz) e Rama da mandioquinha (Elpídio dos Santos). Em 1987 lançaram o LP O cio da terra (Continental), com participação de Milton Nascimento, Marcus Viana e Tavinho Moura, destacando-se Vaca Estrela e boi Fubá (Patativa de Assaré) e Cuitelinho (folclore recolhido por Paulo Vanzolini). Em 1988 lançaram o LP Canto violeiro (Continental), com participação de Fagner, Tião Carreiro, Almir Sater e outros, contendo Mulheres da terra (Xavantinho e Moniz). Ganharam em 1990 o Prêmio Sharp de melhor música (Casa de barro, de Xavantinho e Moniz) e melhor disco (Cantado do mundo afora). Em 1992, CDs Renato Teixeira e Pena Branca e Xavantinho – Ao vivo em Tatuí (Kuarup) recebeu o Prêmio Sharp de melhor disco e o Prêmio APCA. Gravaram em 1993 Violas e canções (Velas), destacando-se Viola quebrada (Mário de Andrade). Nesse ano, os shows da dupla estenderam-se aos EUA. Lançaram ainda Ribeirão encheu (Velas), em 1995, com Luar do sertão (João Pernambuco e Catullo da Paixão Cearense), e Pingo d'água (Velas), em 1996, com Tristeza do jeca (Angelino de Oliveira) e Flor do cafezal (Luís Carlos Paraná).

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha



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Almir Sater


Natural do Mato Grosso do Sul, tocava violão desde criança, mas só foi descobrir a viola caipira - instrumento que o celebrizou - no Rio de Janeiro, aonde foi estudar Direito. Desistiu de ser advogado e foi ter aulas com o violeiro Tião Carreiro. Mais tarde voltou para Campo Grande e formou a dupla Lupe e Lampião.

Em 1979 foi para São Paulo e passou a acompanhar cantoras como Tetê Espínola e Diana Pequeno, além de integrar o show " Vozes & Violas". Seu primeiro disco, "Almir Sater", saiu pela Continental em 1981, sendo logo seguido por "Doma", pela RGE.

Três anos depois montou a Comitiva Esperança, que viajou pelo pantanal mato-grossense pesquisando a música e os costumes da região. Depois de lançar outros discos e abrir o Free Jazz Festival de 1989, Sater atuou na novela "Pantanal", da TV Manchete, que o projetou nacionalmente, junto com sua música.

Em seguida, continuou como ator, estrelando "Ana Raio e Zé Trovão", da mesma emissora. Afastou-se das novelas para se dedicar mais à música, lançando "Terra de Sonhos" em 1994, mas dois anos mais tarde voltou a atuar em "O Rei do Gado", da TV Globo.

Almir Sater volta à cena em 2006, com o CD “Um Violeiro toca”, um resumo de seus 25 anos de carreira. Destaque para a música-título do disco "Um Violeiro Toca" e o sucesso "Tocando em Frente".

Alguns discos:

Instrumental 1985
Terra de Sonhos 1994
Um Violeiro Toca 2006

Alguns vídeos para curtir

Tião Carreiro

O homem em ação.